A vigésima quinta sessão do projeto “EU no musEU”, realizou-se no passado dia 26 de maio de 2014, na sala de exposições temporárias, no âmbito da exposição “O Som e a Casa”.

Desde as caixas de música do século XVIII, passando pelo symphonium (1855) – o qual utilizava discos de cartão – e pelo polyphon (1855) – que lia discos de metal -, até ao fonógrafo (1877) e ao gramofone (1896), atingimos a atualidade a era em que o som ultrapassa fronteiras, através do dispositivo de áudio, o rádio (1895/1896), enquanto meio de comunicação de massas.Os participantes foram convidados a explorar o conceito da gravação, reprodução e transmissão do som em diversos contextos (e.g.:. familiar, político e social).

Inicialmente, os dispositivos áudio do século XVIII tinham uma função doméstica intimista (caixas de música): era sua característica principal a reprodução de várias melodias (algumas delas produzidas por compositores de renome internacional, como Beethoven [século XVIII-XIX]). O aperfeiçoamento dos meios de comunicação, principalmente dos meios radiofónicos, contribuiu para melhorar o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas, especificamente das famílias. Contudo, deve ter-se em conta o ambiente político, repressivo e intolerante, da primeira metade do século XX, nos diversos países da Europa ocidental.

O grupo dos cuidadores informais desenvolveu a sua sessão em dois espaços museológicos distintos. O primeiro momento decorreu no Museu da Ciência da Universidade de Coimbra, onde se admirou e falou sobre a exposição temporária denominada “Do Sul ao Sol – a Universidade de Coimbra e a China”. O segundo momento teve lugar na sala das Coleções Orientais do MNMC, finalizando a sessão com os exercícios de relaxamento e respiração, dinamizados por Raquel Siqueira.